quinta-feira, 30 de abril de 2015

Tantã

Tantã

O tantã é um instrumento de percussão, que consiste de um tipo de tambor de formato cilíndrico ou afunilado (tipo atabaque), com o fuste em madeira ou alumínio. Possui uma pele animal ou de poliéster (sintética) em apenas uma das suas extremidades. Seu diâmetro pode variar, os mais usados são de 12, também chamado de rebolotantã de corte ou tantanzinho e o de 14″ que possui um som mais grave como o do surdo. Este instrumento é de marcação, e é tocado com as mãos para tocar samba e outros ritmos característicos da mesma origem.
Foi criado por Sereno, sambista do Rio de Janeiro, integrante e um dos fundadores do grupo depgode do Fundo de Quintal. Foi introduzido no samba para substituir o surdo de marcação nasrodas de samba do Cacique de Ramos, no fim da década de 1970.
Fonte: Wikipedia

Repique

Repique

É um tambor pequeno com peles em ambos os lados, tocado com uma baqueta em uma das mãos enquanto a outra mão toca diretamente sobre a pele. Criado pelas escolas de samba para repinicar um som mais agudo e frequentemente ele serve como uma espécie de condutor musical das escolas de instrumento, anunciando "deixas" para o grupo. Ele é também destacado como instrumento solista, as vezes tocando introduções para sambas ou solando em batucadas. Também é tocado junto com os
tamborins em ritmo galopado.
Fonte: Wikipedia

Darkuba

darbukadoumbek ou derbak é um membranofone tradicional na música árabe, tendo parentesco com o djembe do oeste africano. O derbake também é considerado um dos instrumentos principais dos conjuntos árabes. Como fornece uma base rítmica, tem por função dar a estrutura para toda a música.
O termo derbakederbakdurbak, ou dirbakki, independentemente da pronúncia ou da escrita, é comumente utilizado em países como Síria, Líbano, Jordânia e Israel.
No Egito, o instrumento recebe o nome de tabla e possui uma pele de 15 cm de diâmetro. Na Turquia o nome é Darbuka e pode ser encontrado também com uma estrutura diferente do instrumento tradicional. O instrumento pode possuir os aros e parafusos de afinação no exterior do instrumento.
Dunbug ou tabla iranana é o nome que a darbuka recebe no Iraque, porém sua pele possui apenas 3 cm de diametro. Muito utilizada nos tradicionais Khaleeges.


Conga

Conga é um tambor semelhante ao "atabaque" usado em par ou trio, podendo ser sustentado por suportes, caso o instrumentista queira tocar em pé. O instrumento possui um casco cônico ovalado, quase como um barril (o que o diferencia do atabaque que tem casco cônico ou cilíndrico).
Este instrumento musical de origem cubana ecoa um som médio grave, e sua forma cônica ovalada foi historicamente originada da utilização de barris sem tampas com peles esticadas em uma das "bocas" do barril através de cordas, modelo utilizado até início do século XX. Posteriormente, em meados do século XX, foi aperfeiçoado este acabamento para o modelo atual, no qual a pele é esticada por canoplas e grampos. Os movimentos para execução de qualquer toque acontecem na articulação do pulso. Em geral, a pele utilizada na conga é de couro de búfalo, por ser mais grossa e permitir uma sonoridade média-grave mais característica. As medidas das congas são feitas pelo diâmetro de suas peles, em polegadas (padrão internacional). Em medidas, as congas podem ser divididas em: quinto (no Brasil, 9" e 3/4 de diâmetro), conga (no Brasil, 11" ou 11" e 3/4), tumba (12") e supertumba (12" e 3/4). No padrão cubano, o quinto pode ser de 11", segundo a afinação, pois o quinto deve ser sempre o tambor mais agudo do set de congas. Em Cuba e nos Estados Unidos, o quinto de 9" e 3/4 é chamado de requinto ou superquinto. Em uma execução musical, geralmente em gêneros musicais afro-latinos (tais como guaganco, merengue, mozambique, salsa, conga de comparsa), as congas de sonoridade média-grave (11" e 11" e 3/4) e grave (tumbas 12" e supertumbas 12" e 3/)marcam a base rítmica principal (célula-base). Já o quinto e o superquinto geralmente solam sobre a célula rítmica da base, com floreios variados e rudimentos, tais como: quiálteras, fusas, semifusas, fraseados rítmicos livres, "flans", etc. Embora as congas, tumbas e requintos sejam utilizadas em tais execuções musicais desta maneira, nada impede que as funções de cada tipo de conga sejam invertidas, pois estes instrumentos podem sofrer afinação através do aperto ou afrouxamento dos grampos de metal que situam-se encaixados sob o aro externo de contenção da pele. Tais grampos prendem-se através de uma canopla junto ao corpo do instrumento, sofrendo a pressão de uma porca adequada para tais grampos parafusados. O corpo da conga pode ser feito de diferentes materiais, tais como madeira (tais como cerejeira, carvalho, angelim), fibra de vidro e fibra de carbono. Percussionistas como Giovanni Hidalgo e Tata Guines percutem neste instrumento até com as unhas, criando uma sonoridade peculiar.





















Cuíca

Cuíca

 A cuíca é um instrumento musical, semelhante a um tambor, com uma haste de madeira presa no centro da membrana de couro, pelo lado interno. O som é obtido friccionando a haste com um pedaço de tecido molhado e pressionando a parte externa da cuíca com dedo, produzindo um som de ronco característico. Quanto mais perto do centro da cuíca mais agudo será o som produzido.
Existem muitos tamanhos de cuíca, e embora seja geralmente considerada um instrumento de percussão ela não é percutida. Encaixada na parte de baixo da pele está uma haste de bambu.
 Ela pode ter sido trazida ao Brasil por escravos africanos bantos, mas ligações podem ser traçadas a outras partes do nordeste africano, assim como à península Ibérica. 
Em suas primeiras encarnações era usada por caçadores para atrair leões com os rugidos que o instrumento pode produzir.
Fonte: Wikipédia

Xilofone

Xilofone

  É o nome genérico para vários instrumentos musicais, mais precisamente idiofones percutidos, que consistem em várias lâminas de madeira dispostas cromaticamente. Entre os instrumentos que se podem considerar como xilofones temos o xilofone (propriamente dito), a marimba, o balafon, etc.
  Compõe-se de uma seqüência ordenada de placas de madeira, dispostas de maneira análoga às teclas de um piano. Desta maneira, as placas de madeira de som mais grave estão à esquerda do executante e, em direção à direita, as notas vão tornando-se agudas.
  Há uma sequência de placas em primeiro plano que equivalem às teclas brancas do piano (notas naturais) e, em segundo plano um pouco mais elevadas, as placas de madeira que equivalem às teclas pretas do piano (notas acidentadas).
  Sob cada placa de madeira, há um tubo de ressonância, geralmente em alumínio, que dá corpo ao som.
Fonte: Wikipédia

Zabumba

Tambor confeccionado de pranchas de madeira coladas com veios alternados ou metal, no formato de caixas cilíndricas, conhecido por zabumba. De médias e grandes dimensões e sonoridade grave, é tocado ou percutido por varetas, macetas ou baquetas, em superfície com uma ou duas membranas esticadas em uma das bases, as quais, percutidas, produzem sons indeterminados, muito usado para marcar o ritmo em determinados gêneros musicais como a chula portuguesa. O som da bateria' é característico de todos os ritmos americanos do gênero pop, sendo os principais baião, xaxado e xote. É também usado no coco. Com seu som grave marca o tempo forte da música. Marca também o contratempo devido à sua vareta chamada bacalhau, que bate na pele inferior. O som grave funciona como uma espécie de bumbo de bateria, enquanto trabalha o bacalhau, que é uma espécie de caixa. Sua pele pode ser de couro ou de nylon, sendo que este não apresenta problemas com as afinações.
Diferente de qualquer peça de bateria, surdo, bumbo ou similares, o zabumba acompanha na sua pele de cima um "abafador", para retirar o excesso de harmônico na nota emitida pela vibração da pele. Cada "abafador" varia em espessura e maciez. Dependendo do tamanho do zabumba (normalmente medido em polegadas).
Partes da zabumba: Aros, peles, canôas, garras e corpo.
Quanto maior a profundidade do instrumento, maior facilidade em emitir notas com frequências mais baixas (grave) e quanto maior o diâmetro, maior a facilidade em emitir harmônicos.


Tímpanos

Os tímpanos (sempre no plural por serem tradicionalmente tocados com um mínimo de dois tambores) são um instrumento musical de percussão. Seu uso mais comum é na orquestra, embora tenha presença marcante nojazz e em bandas sinfônicas, além de proporcionar efeitos de sonoplastia. Os tímpanos são um instrumento não temperado da família dos membranofones com som de altura determinada. Sua evolução na música europeia vai desde o par central barroco (sem pedal e com pele animal) ao quinteto moderno do século XX. Mas, há músicas em que um só timpanista utiliza mais de cinco tímpanos, além de músicas que necessitam mais de um executante como a Sinfonia Fantástica, de Berlioz. Ao contrário da maioria dos instrumentos de percussão, que são orquestrados pela clave própria (clave de percussão), os tímpanos obedecem à escala da clave de fá.



Tamborim

Tamborim é um instrumento de percussão do tipo membranofone, constituído de uma membrana esticada, em uma de suas extremidades, sobre uma armação, sem caixa de ressonância, normalmente confeccionada em metal, acrílico ou PVC (policloreto de vinila). No Brasil, é comumente utilizado nos ritmos de origem africana, como a batucada, o samba e o cucumbi. O instrumentista o segura com uma das mãos e o percute (golpeia) com a outra ou com uma baqueta, normalmente de plástico, medindo aproximadamente 15 cm de altura.
Existe vários tipos de batidas de tamborim. A sua "levada" básica é o chamado "carreteiro" e pode ser tocado de maneiras diferentes com toques conhecidos como o: 3x1, 2x1 e 1x1.
Também é usado em orquestras na música erudita.


Batá

Batá é um tambor horizontal, formado por uma caixa de ressonância (geralmente um cilindro de madeira) coberta com couro nas duas extremidades, sendo um dos lados maior que o outro. O instrumento de percussão é usado principalmente para o uso da religião ou semi-fins religiosos para a cultura nativa das terras Yoruba, localizada na Nigéria, bem como por adoradores de Santeria em Cuba, Haiti, Porto Rico, e no Estados Unidos, mas é relativamente raro nas religiões afro-brasileiras, com exceção do Tambor de Mina do Maranhão, onde é extremamente usado.
Tanto na África como no Novo Mundo, o batá é tradicionalmente associado ao orixá Xangô ou a seu equivalente Badé. O tambor Batá na sua versão afro-cubana foi trazido na ultima década ao Brasil através de membros da comunidade de praticantes brasileiros da Santeria afro-cubana da nação Lukumí, e existem atualmente no Rio de Janeiro dois batás consagrados, "de fundamento".
Há muitas diferenças entre os tipos de Batás existentes no mundo.Ocasionalmente,nativos de culturas aonde os batás foram originados,como no caso do Yoruba,usado para rituais religiosos e,desde a sua introdução em cuba em 1820,tem se entendido em parte a cultura do povo sudoeste da Nigéria.
Os Batás remontam há aproximadamente 500 anos,e se acredita que tenham sido introduzidas pelo rei Shangó Yoruba.Apesar da longa história anterior,o instrumento não se espalhou até 1800 com o comércio dos escravos africanos,que foram algo em torno de 300.000 que foram para Cuba.Suas religões e crenças dos Yorubás foram levadas com eles e evetualmente se tornou base para o que é conhecido como Santeria (ou Santería de Cuba). Esta religião gerou a criação do primeiro "sagrado Batá 'em Cuba por volta de 1830 por um yorubá com o nome de Añabi.
O Batá foi demoradamente introduzido na cultura cubana dentro de algum tempo,quando começou a ser usada em outras coisas,como em uma gravação em uma radio cubana em 1932 aonde o Batá foi usado para performar musica folclórica .Usos como esses tem sido cada vez mais usados devido ao aumento do conhecimento sobre o instrumento,muitos músicos tem utilizado os Batás em gravações ou em performances ao vivo.
Fonte: http://www.filhosdeumbanda.com/


Triângulo

triângulo é um instrumento musical idiofone de percussão feito de metal e usado no folclore português e também em algumas músicas brasileiras que usam este tipo de instrumento, como o forró. É também conhecido como tengo-lengo, devido ao seu som. Pode também ser incluído na secção de percussão de uma orquestra ou de uma banda de música.
Normalmente é feito de ferro ou aço, mas é raro encontrar em alumínio. O som do instrumento é obtido por percussão, através do movimento do bastão (batedor), que bate no triângulo em sincronia com a mão que o segura e determina o som aberto (com maior sustentação) ou fechado.
É usado em combinação com zabumba e acordeão em ritmos regionais como forró, xaxado, xote e etc.

FONTE: wikipédia




Agogô

agogô ou  é um instrumento musical formado por um único ou múltiplos sinos originado da música tradicional yorubá da África Ocidental. O agogô pode ser o instrumento mais antigo do samba
A palavra "agogô" vem do iorubá agogô, que significa "sino"
agogô é um instrumento musical idiofone, compõe-se de duas até 4 campânulas de ferro, ou dois cones ocos e sem base, de tamanhos diferentes, de folhas de flandres, ligados entre si pelas vértices.
Para se tirar som desse instrumento bate-se com uma baqueta de madeira nas duas bocas de ferro, também chamadas de campânulas, do instrumento.
Pode ser composto de duas ou três campânulas presas por uma haste de ferro, pertence ao Orixá Ogum, usado no candomblé onde também é chamado de  e em outras religiões afro-brasileiras, por isso é o primeiro instrumento que deve ser tocado nas liturgias dos cânticos. Como é um objeto sagrado, antes do seu uso deve passar por rituais litúrgicos de consagração, isso implica banho de folhaervas, sacrifícios vegetais, animais e minerais para adquirir o (axé) "força vital" no sentido de interferir no transe dos iniciados. No candomblé é tocado com o aquidavi.
Na religião, faz parte da "bateria" da roda da capoeira, onde é mais conhecido por "gã" - nome este que vem de akokô, palavra nagô que significa "relógio" ou "tempo", assim como um som extraído de um instrumento metálico.
Fonte: http://negrosdesinha.com.br/



quarta-feira, 29 de abril de 2015

Surdo

surdo é um tambor cilíndrico de grandes dimensões e som profundamente grave. O surdo é tipicamente feito de madeira ou metal e possui peles em ambos os lados. Este tipo de tambor baixo é tradicionalmente usado em escolas de samba, cada escola tendo em média de 25 a 35 unidades na sua bateria. Também é encontrado em torcidas organizadas aonde eles ditam o ritmo e são considerados o "coração" da torcida. Sua função principal no samba é a marcação do tempo. Surdos também podem ser encontrados em bandas marciais ou militares e geralmente são utilizados para marcar o pulso binário da marcha, em conjunto com o bumbo e a caixa.
O nome surdo pode designar também o tom-tom mais grave de uma bateria, o floor tom, que geralmente fica apoiado sobre pés próprios, ao lado direito do baterista (no caso de bateristas destros).

-O ponto de partida no samba:
O surdo é o "coração do samba". Com sua batida simples e marcante, esse grande tambor tem rica história. Trata-se de invenção legitimamente brasileira: criado por Alcebíades Barcelos (1902-1975), o Bide, com latão de manteiga, aros e pele de cabrito, ele estreou no carnaval em 1928, no desfile da Deixa Falar, a primeira escola de samba brasileira. A mesma que pôs tamborimcuíca e pandeiro na folia. Tudo isso orquestrado por um percussionista genial: Armando Marçal (1902-1947). O sucesso foi tanto que, um ano depois, todas as escolas copiaram a Deixa Falar. Ismael Silva (1905-1978), que teve participação decisiva nesse processo, explicou: "o samba deixou de ser 'tan tantan tan tantan' e se tornou bum bum paticumbumprugurundum". O som dos bambas do bairro carioca de Estácio de Sá influenciaria Noel Rosa e Ary Barroso.
-Execução:
O surdo é fixado ao ombro do percussionista por uma tira de couro (talabarte) e posicionado para que a pele superior fique aproximadamente na horizontal.
É tocado com uma baqueta em uma mão e com os dedos e a palma da outra mão. A baqueta é feita de madeira e tem uma ponta forrada de feltro ou couro e ocasionalmente algum material de enchimento cobrindo a ponta de madeira. Enquanto uma mão toca o tambor com a baqueta, a outra abafa ou toca ritmos de suporte em torno do pulso principal. Um ritmista experiente pode obter vários padrões diferentes ao abafar e tocar o instrumento com a pele solta. Também é possível variar o som ao tocar a pele em pontos diferentes: próximo ao centro o som possui uma grande ressonância e volume sonoro. Próximo às bordas, o som é mais abafado. Outra diferenciação é possível se a posição de ataque da baqueta for variada: Ela pode ser batida lateralmente ou perpendicularmente à pele, com resultados sonoros diferentes em cada caso. A batida no anel produz um som seco e metálico.
A execução com uma baqueta e a mão, típica do samba também é usada pelo repinique que muitas vezes é considerado um surdo muito pequeno..
Em bandas militares, o surdo possui tamanho pequeno (no máximo 50 cm) e é tocado com duas baquetas, em geral tocando o primeiro e segundo tempo do padrão binário, ou células rítmicas pouco complexas.Em grupos de samba-reggae, como a Timbalada ou o Olodum, típicos do carnaval da Bahia, os papéis do primeiro e segundo surdo são invertidos, o primeiro tocando o tempo 1 e o segundo tocando o segundo tempo. Nestes grupos, o terceiro é tocado com duas baquetas.

Fonte: looscandelas.com.br






















Atabaque

Atabaque é um instrumento musical de percussão afro-brasileiro. O nome se originou do termo árabe al-Tabaq, que significa "prato" . Constitui-se de um tambor cilíndrico ou ligeiramente cônico, com uma das bocas coberta de couro de boiveado ou bode.
Podem haver três sistemas principais de tensionamento do couro: por cordas e cunhas, por ferragens (à semelhança das congas cubanas) ou por birro (à semelhança do Sabar senegalês, do Kpanlogo ganês, entre outros tipos de tambores africanos).
É tocado com as mãos, com duas baquetas, ou por vezes com uma mão e uma baqueta, dependendo do ritmo e do tambor que está sendo tocado. Pode ser usado em kits de percussão em ritmos brasileiros, tais como o samba e o axé music.

Uma curiosidade sobre o Atabaque é que, no Candomblé, esse objeto é considerado sagrado.

Fonte: http://www.afromusic.com.br/





Vibrafone

vibrafone é um instrumento musical inventado no século XX. É um idiofone composto de diversas teclas de metal com altura definida, montadas em um suporte sobre tubos que servem para amplificar seu som e também agem como ressonadores. É utilizado principalmente no jazz, aparecendo também em diversos outros géneros populares e também na música erudita.
O vibrafone é tocado por percussão com baquetas. O vibrafonista pode utilizar de duas a seis baquetas revestidas de lã ou feltro para produzir melodias e acordes. O nome vibrafone deriva do seu mecanismo de funcionamento. Por baixo de cada tecla há um ressonador, um tubo metálico oco sintonizado para a frequência de cada nota, com um disco de diâmetro um pouco menor que o do próprio tubo em seu topo. Os discos de cada tubo estão conectados a um eixo e podem girar movidos por um motor elétrico. Quando o motor é ligado e uma tecla é soada, as notas apresentam um efeito de tremolo, causado pela abertura e fechamento rápido dos tubos pelos discos que giram. O músico pode variar a velocidade de rotação, controlando o efeito de tremolo. Com o motor desligado, os tubos ficam abertos e o vibrafone apresenta um som semelhante ao de um sino.
Sua origem não é muito precisa, embora muitos atribuam suas raízes à música asiática, assim como o xilofone. Já a marimba atual é originária da África e da América Central.



Carrilhão

Um carrilhão é um instrumento musical de percussão; é formado por um teclado e por um conjunto de sinos de tamanhos variados, controlados pelo teclado. Os carrilhões são normalmente alojados em torres de igrejas ou conventos e são dos maiores instrumentos do mundo
Os carrilhões apareceram no século XV na Flandres quando os construtores de sinos conseguiram aperfeiçoar a sua arte de modo a conseguirem que cada sino reproduzisse um tom exato. A maior concentração de carrilhões antigos situa-se na Bélgica, Holanda e nas regiões do norte da França, Alemanha e Polônia, onde eram colocados como símbolos de orgulho das cidades mais ricas e como demonstração do seu status.
Como cada nota é produzida por um único sino, a amplitude musical do carrilhão é determinada pelo número de sinos que este possui. Com menos de 23 sinos (2 oitavas), o instrumento não é considerado um verdadeiro carrilhão. (chime) Em média, os carrilhões têm 47 sinos (4/5 oitavas), enquanto os maiores possuem 77 sinos (6 oitavas)
Sentado numa cabine por baixo do carrilhão, o carrilhonista pressiona as teclas com a mão protegida ou com o pulso. As teclas accionam alavancas e fios que ligam directamente aos badalos dos sinos; tal como no piano, o carrilhonista pode fazer variar a intensidade da nota de acordo com a força aplicada na pressão da respectiva tecla. Em conjunto com as teclas manuais, os sinos maiores, possuem também pedais que oferecem a possibilidade das notas graves, serem tocadas de duas maneiras diferentes.
Outro tipo de carrilhão é o Carrilhão Sinfónico ou de Orquestra. Este carrilhões são formados por tubos ocos de diferentes tamanhos, soando diferentes alturas de notas. Os carrilhões são dispostos no sentido vertical, pendurados de maneira gradual, de acordo com os seus tamanhos. A batida no carrilhão é feita através de uma baqueta, batendo esta baqueta na extremidade superior do carrilhão. Os sons destes carrilhões se assemelham muito a sinos de igrejas. Usado na orquestra para produzir efeitos especiais.



terça-feira, 28 de abril de 2015

Afoxé e Xequerê

Afoxé é um instrumento musical composto de uma cabaça pequena redonda, recoberta com uma rede de bolinhas de plástico parecido com o Xequerê sendo que o afoxé é menor.
O afoxé pode ser de madeira e/ou plástico com missangas ou contas ao redor de seu corpo. O som é produzido quando se giram as missangas em um sentido, e a extremidade do instrumento (o cabo) no sentido oposto. Antigamente era tocado apenas em Centros de umbanda e no samba. Atualmente, o afoxé ganhou espaço no Reggae e música Pop, musica rock, funk, tecnomelodia, forro, sertanejo.
   




Xequerê em português, Shekere em inglês e Sekere na ortografia Yoruba, é um instrumento musical de percussão da África, consiste de uma cabaça seca cortada em uma das extremidades e envolta por uma rede de contas. Ao longo de todo o continente africano é chamado de diferentes nomes, como o lilolo, axatse (Gana), e chequerê. É predominantemente chamado shekere na Nigéria.
O Xequerê é feito de pequenas cabaças que crescem no campo. A forma da cabaça determina o som do instrumento. Um Xequerê é feito por secagem da cabaça, por vários meses, em seguida, a remoção da polpa e sementes. O Xequerê é agitado quando é tocado.









Bongô

Bongô é um instrumento musical do tipo membranofone, composto por dois pequenos tambores unidos entre si.
Em geral abertos na extremidade oposta da pele e o corpo é geralmente cônico e constituído de várias peças de madeira encaixadas e presas por um ou mais anéis metálicos, numa construção semelhante a um barril. Encontram-se também menos frequentemente, bongôs que são feitos de uma única peça de madeira escavada ou de meia seção de um coco ou cabaça.
Um dos tambores tem um diâmetro um pouco maior do que o outro. Embora não tenham altura definida, a tensão da pele pode ser ajustada para obter a faixa de alturas desejada. A diferença de tamanho faz com que um dos tambores seja mais grave do que o outro. O tambor maior e mais grave é chamado de hembra (fêmea em espanhol) e o menor e mais agudo é o macho. O macho tem em média um diâmetro de 6 a 6½" (15 a 16 cm), enquanto a hembra possui este valor em torno de 25 e 34" (cerca de 20 cm). A pele utilizada pode ser de gado, cabra ou mula. Em Cuba, é possível encontrar o uso de filmes de raio-X como pele para os Femêas. Antigamente, a pele era pregada ao casco. Hoje, o sistema de afinação é feito através de aros de metal e parafusos.Há controvérsias sobre a origem dos bongôs. Tambores semelhantes existem no Egito, no oriente médio, onde são conhecidos por marwas e em Marrocos onde são chamados de Tbila. Também a Tabla, utilizadas na música indiana tem parentesco distante com os bongôs. Em sua forma moderna, surgiu no final do século XIX na província de Oriente, emCuba. Era um instrumento muito utilizado pelos grupos de Son e Changui, estilos musicais oriundos da fusão da músicaafricana com a música espanhola, que deram origem ao grupo de ritmos conhecido hoje como Salsa. Seu uso por estes tornou-se menos significativo na década de 1940, quando as Tumbadoras foram introduzidas nas orquestras de baile.
Porém, nesta mesma época, o bongô começou a ser utilizado como o símbolo para os novos ritmos que surgiam. Seu tamanho e seu preço acessível fizeram do bongô uma moda, tanto como instrumento musical como souvenir. Um famoso bongocerro (tocador de bongô) que ajudou na construção deste sucesso comercial foi Jack Costanzo, conhecido como Mr. Bongo, ao acompanhar Nat King Cole. Outros grandes nomes deste instrumento, e que devem ser tomados como referência, são: Ray RomeroArmando PerazaWillie RodriguezRay BarretoPatato ValdezManny Oquendo e Mongo Santamar
fonte:Wikipédia